sexta-feira, 18 de março de 2011

Aleitamento materno

Dificuldades na lactância materna


Aleitamento materno
Em alguns casos é mais difícil dar o peito ao bebê. Amamentar pode ser mais difícil para algumas mães, mas não impossível. Não se deve deixar espaço para o desespero. Tem que insistir e não desistir jamais. É possível dar o peito a dois irmãos gêmeos por exemplo.
O estímulo da sucção será dobrado com o qual exigirá o dobro da produção de leite. Mas isso é totalmente possível. Tudo é questão de tentar diferentes posições e de buscar a mais conveniente para ambos os lados.
Nos partos mediante cesária, a "subida do leite" pode demorar um pouco mais, mas não se pode deixar de oferecer o peito ao bebê. Deve-se encontrar uma posição que não atrapalhe as suturas.

Recomendações

Quanto à higiene do peito, o único é realizar uma ducha diária. Não é necessário lavar os peitos com sabão depois de cada mamada. Basta secá-los. Podem ser úteis os discos absorventes, trocando-os quantas vezes seja necessário.
Se a mãe é fumante, este é um bom momento para deixar o vício. Se isso for impossível, é preferível fumar depois da mamada e não fazê-lo na presença da criança. Sempre será melhor que dar-lhe um leite artificial. As crianças que permanecem em ambientes com fumo têm maior incidência de infecções respiratórias agudas e de asma. O mesmo pode-se aplicar ao álcool, ainda que se a mãe só beba de forma moderada e ocasionalmente, não custará deixar o fumo por completo. No mais, a mãe não necessitará variar seus hábitos de comida ou bebida. É possível que a mãe tenha mais sede, mas não é necessário beber à força. Só em caso de alergias poderá ser necessário excluir alguma alimento da dieta da mãe.
Em algumas ocasiões, pode ser útil que a mãe aprenda a extrair o leite de maneira adequada, e guardá-lo, e que alguém alimente o bebê quando ela não possa fazê-lo, ou para aliviar as moléstias produzidas por acúmulo de leite excessivo em períodos em que o apetite do bebê diminua, evitando assim uma mastite. A extração de leite pode ser feita de forma manual, ou mediante uma bomba para extração (consulte seu pediatra, enfermeira, ou especialista em lactância). O leite materno pode conservar-se na geladeira 2 dias e congelado entre 3 e 6 meses em função da temperatura.
Um trabalho duro ou estressante pode interferir com a lactância materna, de modo que resulta muito benéfica qualquer ajuda que possa oferecer-se à mãe para aliviá-la de outro tipo de tarefas, isso por parte do pai ou de outros membros da família. A ajuda, o apoio e a compreensão do pai e de outros familiares (avó, irmãs, amigas) são elementos essenciais para o bom desenvolvimento da lactância.

Como dar o peito ao bebê


Aleitamento materno
Escrito por Vilma Medina   
Quanto mais se esvazia o peito, mas leite produzirá. O principal estímulo que induz a produção de leite é a sucção do bebê, portanto, quanto mais o bebê se agarra ao peito da mãe, e quanto mais este o esvazia, mais leite se produz. A quantidade se ajusta ao que a criança toma e as vezes que o peito se esvazia durante o dia. A qualidade também varia com as necessidades do bebê.
Durante os primeiros dias, o leite é mais amarelado (colostro) e contém maior quantidade de proteínas e substâncias antiinfecciosas; posteriormente aparece o leite maduro. Seu aspecto pode parecer “aguado” sobretudo no princípio da amamentação já que é até o final da mesma quando vai aumentando sua quantidade de gordura. No entanto, não existe leite materno de baixa qualidade; este sempre é adequado e é tudo o quanto necessita.
É importante, sobretudo no princípio, que não se ofereçam à criança, chupetas nem mamadeiras. Uma chupeta não se “chupa” da mesma forma que no peito e o recém-nascido pode se confundir e posteriormente agarrar o peito com menos eficácia. Além disso, isto pode ser a causa de problemas tais como fissuras no bico do peito, mastites e falta de leite por longo período. Tão pouco é recomendável utilizar protetor de mamilo. As fissuras surgem porque a criança se agarra mal ao peito, assim que o importante é corrigir a postura (informe-se com seu pediatra, enfermeira de pediatria, ou especialista em lactância). O uso de protetores de mamilo corta a duração da lactância e além disso pode ser muito incômodo.

E a quantidade de vezes?

O tempo que cada bebê necessita para completar uma amamentação é diferente para cada bebê e cada mãe também varia segundo a idade do bebê e de uma amamentação à outra. Além disso, a composição do leite não é igual do princípio ao final da amamentação, nem nos primeiros dias de vida ou quando o bebê tem 6 meses. O leite do princípio é mais aguado mas contém a maior parte das proteínas e açúcares; O leite do final é menos abundante mas tem mais calorias (a quantidade de gordura e vitaminas é maior). Tanto o número de amamentações que a criança realiza durante o dia, é muito variável e não há que estabelecer regras fixas. É melhor oferecer o peito de acordo com a “demanda”. Uma criança pode desejar mamar após 15 minutos de ter realizado uma mamada ou  demorar mais de 4 horas para pedir a segunda, ainda que no princípio, durante os primeiros 15 ou 20 dias de vida é conveniente tentar que a criança faça pelo menos 8 mamadas em 24 horas. Tão pouco é aconselhável que a mãe limite a duração de cada amamentação. O bebè é o único qua sabe quando está satisfeito e para ele é importante que haja tomado o leite do final da mamada. O ideal é que o bebê solte espontanemente do peito da mãe.
Algumas crianças obtêm o quanto necessitam de um só peito, e outros tomam de ambos. Neste último caso, é possível que a criança não esvazie completamente o último, porque a última mamada deve iniciar neste. O importante não é que a criança mame dos dois peitos sem que se esvazie completa e alternativamente cada um deles, para evitar que o acúmulo de leite possa ocasionar o desenvolvimento de uma mastite* e para que o corpo da mãe adeque a produção de leite às necessidades de seu filho. Para isso, recomenda-se deixar que a criança termine com um peito antes de oferecer o outro.
* A mastite é uma inflamação das glândulas da mama causada pelo acúmulo de leite e acontece com maior freqüência no pós-parto, principalmente na primeira gestação. A mastite pode ocorrer em uma mama ou nas duas e as características são mamas vermelhas, endurecidas, doloridas e quentes.


Aleitamento materno



Aleitamento materno
Escrito por Vilma Medina   
O leite materno é o melhor alimento que uma mãe pode oferecer ao seu filho recém-nascido. Não só pela sua composição, mas também pelo vínculo afetivo que se estebelece entre a mãe e seu bebê durante o ato de amamentar.

O leite materno é o melhor alimento para o bebê 

O leite materno contém tudo o que a criança precisa durante os primeiros meses de vida. O leite protege o bebê de muitas doenças, como catarro, pneumonia, diarréias, otite, infecções na urina, inclusive outras futuras como asma, alergia, obesidade, etc. Favorece também à mãe. As mulheres que amamentam perdem o peso ganho durante a gravidez mais rapidamente, e dificilmente sofrerão de anemia ou hipertensão e depressão pós-parto.
Somando mais algumas vantagens, pode-se dizer que o leite materno é um alimento ecológico. Não se fabrica, não é colocado em vasos, nem tem que ser transportado, evitando assim o gasto de energia e a contaminação do meio ambiente. Para a família é uma grande economia. O leite materno não constitui um gasto econômico.
Por todas essa razões e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Academia Americana de Pediatria (AAP), o leite materno é recomendado como alimentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida da criança e deve ser dado com as comidas complementares adequadas até os 2 anos de idade ou mais.

Dar o peito

Quanto antes melhor. É importante que se ofereça à criança o peito na primeira meia hora depois do parto. Depois da primeira hora, o recém-nascido pode ficar adormecido por umas horas. Durante este tempo, é recomendável que o bebê fique junto de sua mamãe para que se estimule o contato pele com pele entre ambos. Assim, pode oferecer-se o peito assim que a criança esteja disposta a mamar, e não somente quando chorar. O choro é um sinal tardio de fome.
Não se deve esquecer de que o recém-nascido são não necessita de mais líquidos do que obtém do leite de sua mãe. Não é necessário nem recomendável oferecer água nem soluções de soro glicosado. Antes de dar-lhe “suplementos” ou qualquer outro alimento do que o leite materno, deve-se consultar o pediatra.

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