sexta-feira, 18 de março de 2011

Aleitamento materno

Dificuldades na lactância materna


Aleitamento materno
Em alguns casos é mais difícil dar o peito ao bebê. Amamentar pode ser mais difícil para algumas mães, mas não impossível. Não se deve deixar espaço para o desespero. Tem que insistir e não desistir jamais. É possível dar o peito a dois irmãos gêmeos por exemplo.
O estímulo da sucção será dobrado com o qual exigirá o dobro da produção de leite. Mas isso é totalmente possível. Tudo é questão de tentar diferentes posições e de buscar a mais conveniente para ambos os lados.
Nos partos mediante cesária, a "subida do leite" pode demorar um pouco mais, mas não se pode deixar de oferecer o peito ao bebê. Deve-se encontrar uma posição que não atrapalhe as suturas.

Recomendações

Quanto à higiene do peito, o único é realizar uma ducha diária. Não é necessário lavar os peitos com sabão depois de cada mamada. Basta secá-los. Podem ser úteis os discos absorventes, trocando-os quantas vezes seja necessário.
Se a mãe é fumante, este é um bom momento para deixar o vício. Se isso for impossível, é preferível fumar depois da mamada e não fazê-lo na presença da criança. Sempre será melhor que dar-lhe um leite artificial. As crianças que permanecem em ambientes com fumo têm maior incidência de infecções respiratórias agudas e de asma. O mesmo pode-se aplicar ao álcool, ainda que se a mãe só beba de forma moderada e ocasionalmente, não custará deixar o fumo por completo. No mais, a mãe não necessitará variar seus hábitos de comida ou bebida. É possível que a mãe tenha mais sede, mas não é necessário beber à força. Só em caso de alergias poderá ser necessário excluir alguma alimento da dieta da mãe.
Em algumas ocasiões, pode ser útil que a mãe aprenda a extrair o leite de maneira adequada, e guardá-lo, e que alguém alimente o bebê quando ela não possa fazê-lo, ou para aliviar as moléstias produzidas por acúmulo de leite excessivo em períodos em que o apetite do bebê diminua, evitando assim uma mastite. A extração de leite pode ser feita de forma manual, ou mediante uma bomba para extração (consulte seu pediatra, enfermeira, ou especialista em lactância). O leite materno pode conservar-se na geladeira 2 dias e congelado entre 3 e 6 meses em função da temperatura.
Um trabalho duro ou estressante pode interferir com a lactância materna, de modo que resulta muito benéfica qualquer ajuda que possa oferecer-se à mãe para aliviá-la de outro tipo de tarefas, isso por parte do pai ou de outros membros da família. A ajuda, o apoio e a compreensão do pai e de outros familiares (avó, irmãs, amigas) são elementos essenciais para o bom desenvolvimento da lactância.

Como dar o peito ao bebê


Aleitamento materno
Escrito por Vilma Medina   
Quanto mais se esvazia o peito, mas leite produzirá. O principal estímulo que induz a produção de leite é a sucção do bebê, portanto, quanto mais o bebê se agarra ao peito da mãe, e quanto mais este o esvazia, mais leite se produz. A quantidade se ajusta ao que a criança toma e as vezes que o peito se esvazia durante o dia. A qualidade também varia com as necessidades do bebê.
Durante os primeiros dias, o leite é mais amarelado (colostro) e contém maior quantidade de proteínas e substâncias antiinfecciosas; posteriormente aparece o leite maduro. Seu aspecto pode parecer “aguado” sobretudo no princípio da amamentação já que é até o final da mesma quando vai aumentando sua quantidade de gordura. No entanto, não existe leite materno de baixa qualidade; este sempre é adequado e é tudo o quanto necessita.
É importante, sobretudo no princípio, que não se ofereçam à criança, chupetas nem mamadeiras. Uma chupeta não se “chupa” da mesma forma que no peito e o recém-nascido pode se confundir e posteriormente agarrar o peito com menos eficácia. Além disso, isto pode ser a causa de problemas tais como fissuras no bico do peito, mastites e falta de leite por longo período. Tão pouco é recomendável utilizar protetor de mamilo. As fissuras surgem porque a criança se agarra mal ao peito, assim que o importante é corrigir a postura (informe-se com seu pediatra, enfermeira de pediatria, ou especialista em lactância). O uso de protetores de mamilo corta a duração da lactância e além disso pode ser muito incômodo.

E a quantidade de vezes?

O tempo que cada bebê necessita para completar uma amamentação é diferente para cada bebê e cada mãe também varia segundo a idade do bebê e de uma amamentação à outra. Além disso, a composição do leite não é igual do princípio ao final da amamentação, nem nos primeiros dias de vida ou quando o bebê tem 6 meses. O leite do princípio é mais aguado mas contém a maior parte das proteínas e açúcares; O leite do final é menos abundante mas tem mais calorias (a quantidade de gordura e vitaminas é maior). Tanto o número de amamentações que a criança realiza durante o dia, é muito variável e não há que estabelecer regras fixas. É melhor oferecer o peito de acordo com a “demanda”. Uma criança pode desejar mamar após 15 minutos de ter realizado uma mamada ou  demorar mais de 4 horas para pedir a segunda, ainda que no princípio, durante os primeiros 15 ou 20 dias de vida é conveniente tentar que a criança faça pelo menos 8 mamadas em 24 horas. Tão pouco é aconselhável que a mãe limite a duração de cada amamentação. O bebè é o único qua sabe quando está satisfeito e para ele é importante que haja tomado o leite do final da mamada. O ideal é que o bebê solte espontanemente do peito da mãe.
Algumas crianças obtêm o quanto necessitam de um só peito, e outros tomam de ambos. Neste último caso, é possível que a criança não esvazie completamente o último, porque a última mamada deve iniciar neste. O importante não é que a criança mame dos dois peitos sem que se esvazie completa e alternativamente cada um deles, para evitar que o acúmulo de leite possa ocasionar o desenvolvimento de uma mastite* e para que o corpo da mãe adeque a produção de leite às necessidades de seu filho. Para isso, recomenda-se deixar que a criança termine com um peito antes de oferecer o outro.
* A mastite é uma inflamação das glândulas da mama causada pelo acúmulo de leite e acontece com maior freqüência no pós-parto, principalmente na primeira gestação. A mastite pode ocorrer em uma mama ou nas duas e as características são mamas vermelhas, endurecidas, doloridas e quentes.


Aleitamento materno



Aleitamento materno
Escrito por Vilma Medina   
O leite materno é o melhor alimento que uma mãe pode oferecer ao seu filho recém-nascido. Não só pela sua composição, mas também pelo vínculo afetivo que se estebelece entre a mãe e seu bebê durante o ato de amamentar.

O leite materno é o melhor alimento para o bebê 

O leite materno contém tudo o que a criança precisa durante os primeiros meses de vida. O leite protege o bebê de muitas doenças, como catarro, pneumonia, diarréias, otite, infecções na urina, inclusive outras futuras como asma, alergia, obesidade, etc. Favorece também à mãe. As mulheres que amamentam perdem o peso ganho durante a gravidez mais rapidamente, e dificilmente sofrerão de anemia ou hipertensão e depressão pós-parto.
Somando mais algumas vantagens, pode-se dizer que o leite materno é um alimento ecológico. Não se fabrica, não é colocado em vasos, nem tem que ser transportado, evitando assim o gasto de energia e a contaminação do meio ambiente. Para a família é uma grande economia. O leite materno não constitui um gasto econômico.
Por todas essa razões e de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Academia Americana de Pediatria (AAP), o leite materno é recomendado como alimentação exclusiva nos primeiros 6 meses de vida da criança e deve ser dado com as comidas complementares adequadas até os 2 anos de idade ou mais.

Dar o peito

Quanto antes melhor. É importante que se ofereça à criança o peito na primeira meia hora depois do parto. Depois da primeira hora, o recém-nascido pode ficar adormecido por umas horas. Durante este tempo, é recomendável que o bebê fique junto de sua mamãe para que se estimule o contato pele com pele entre ambos. Assim, pode oferecer-se o peito assim que a criança esteja disposta a mamar, e não somente quando chorar. O choro é um sinal tardio de fome.
Não se deve esquecer de que o recém-nascido são não necessita de mais líquidos do que obtém do leite de sua mãe. Não é necessário nem recomendável oferecer água nem soluções de soro glicosado. Antes de dar-lhe “suplementos” ou qualquer outro alimento do que o leite materno, deve-se consultar o pediatra.

alimentando seu filho...

A boa e a má alimentação infantil
 A comida não deve ser um prêmio nem um castigo. Para que tenhamos melhor saúde física, é necessário que comamos menos e que nossa comida seja rica em hidratos de carbono, contenha um terço de gorduras e o resto seja coberto por proteínas. E que paralelamente a isso, pratiquemos alguma atividade física diária.

Os erros na alimentação

A comida não é um prêmio, nem um castigo, e tão pouco deve ser um desabafo às tensões de uma pessoa. A comida deve ter seu lugar, sua hora, e seu controle. Os grandes responsáveis pelo sobrepeso de uma criança são seus pais, aqueles que determinam o que se consome em casa e fora dela. Normalmente, seja pelos seus erros, obsessões, ou pelo desconhecimento e ignorância dos pais, as crianças consomem mais quantidade de alimentos do que necessitam, e sua alimentação é muito rica em gorduras, açúcares, presentes em grande quantidade de carne, em alimentos pré-cozidos, e nos doces e bolos. São crianças que não consomem verduras, legumes, frutas nem peixes. A isso também se soma a que muitas crianças ignorem e acabem saindo de casa sem tomar o café da manhã. Na última pesquisa sobre o sobrepeso na infância, entre outras coisas, constatou-se que 8% das crianças espanholas vão para a escola sem o café da manhã. O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia, e está diretamente implicada na regulação do peso.
- obrigar que a criança coma mais do que pode.
- premiar um bom comportamento com guloseimas e outros alimentos calóricos.
- castigar à criança sem comida por apresentar alguma conduta desfavorável.
- festejar qualquer acontecimento importante da vida da criança oferecendo-lhe uma comida “sem qualidade”.
- permitir o consumo diário de doces, bolos, bebidas gasosas e açucaradas.
- oferecer, com frequência, pratos pré-cozidos pela falta de tempo.

Acertos na alimentação infantil

Quando os pais dão aos filhos a atenção devida e se preocupam com sua alimentação, as possibilidades que sofram sobrepeso são baixas. O controle dos adultos é fundamental na hora de prevenir a obesidade infantil. Para isso é necessário obedecer algumas pautas alimentares, considerando que os primeiros anos de vida de uma criança são cruciais na sua educação:
- aos bebês não devem dar-lhes o peito totalmente segundo a demanda que apresente; desde o princípio deve-se ensiná-los a alimentar-se bem e no seu momento certo.
- quando o bebê chora, não se deve oferecer-lhe o o peito assim, de primeira, sem antes detectar a causa do choro e tentar acalmá-lo. O dar o peito de forma indiscriminada, pode levar a que o bebê, quando seja maior, recorra à comida quando sofra algum mal-estar.

visitar periodicamente ao pediatra, quando seja necessário ou nas revisões determinadas pelo centro de saúde. Foi demonstrado que uma criança que segue um controle médico tem menos possibilidades de sofrer obesidade ou qualquer outra enfermidade. - seguir as dietas alimentares que o pediatra passar para o bebê, mês a mês. Ou seja, respeitando e introduzindo os alimentos segundo a idade da criança. É um bom modo de prevenção.
- fazer com que o bebê, até os dois anos de idade tenha provado de tudo um pouco.
- cuidar para que as crianças não “pulem” as refeições, organizando uma rotina alimentar constante.
- preparar as refeições com ingredientes frescos e naturais, sempre que possível.
- considerar a tabela de pesos e medidas que oferecemos e a que determine o pediatra do seu filho. E em caso do bebê ou criança não apresente um quadro de medidas dentro da normalidade, fale com seu pediatra sobre como melhorar a situação.
- oferecer uma alimentação variada em carnes, farinhas, verduras, frutas, etc.
- oferecer muitos líquidos às crianças especialmente em temporadas de muito calor e depois que praticarem exercícios físicos. A água é uma boa fonte e um fluído que não tem calorias.




Alimentação Infantil


Nutrição infantil


 Uma boa alimentação é fundamental para o crescimento sadio do bebê. Se a criança não for bem alimentada durante os primeiros anos de vida, pode ter um efeito profundo em sua saúde, assim como na sua habilidade para aprender, comunicar-se, pensar analiticamente, socializar-se efetivamente e adaptar-se a novos ambientes e pessoas.

A alimentação é a base necessária para um bom desenvolvimento físico, psíquico e social das crianças

Uma boa nutrição é a primeira linha de defesa contra numerosas enfermidades infantis que podem deixar sequelas nas crianças por toda a vida.
Uma boa nutrição e uma boa saúde estão diretamente ligados através do tempo de vida, mas a conexão é ainda mais vital durante a infância. Neste período as crianças podem adquirir bons hábitos durante a refeição no que se refere à variedade, sabor, etc.
Os efeitos da desnutrição na primeira infância (0 a 8 anos) podem ser devastadores e duradouros. Podem impedir o desenvolvimento intelectual e cognitivo, o rendimento escolar e a saúde reprodutiva, enfraquecendo assim a futura produtividade no trabalho.

Idade da introdução dos diferentes alimentos na dieta do lactante

 Meses 1 2 3 4 5 6 7 810 1112 
 Leite Materno x x x x x x x x x x x x
 Leite Nan x x x x x       
 Leite Nan continuação    x x x x x x x x x
 Cereais sem glúten    x x x x x x x x x
 Cereais com glúten       x x x x x
 Sucos da fruta    x x x x x x x x x
 Fruta na papinha     x x x x
 Verduras     x x x x x x x x
 Carnes      x x x x x x x
 Peixe (branco)         x x x x
 Gema de ovo         x x x x
 Ovo completo            x
 Iogurte natural (sem açúcar)        x x x


O café da manhã das crianças



Nutrição infantil
Um café da manhã equilibrado pode prevenir a obesidade infantil. Segundo dados do Ministério de Saúde e Consumo da Espanha, somente 7,5% das crianças tomam um café da manhã equilibrado, ou seja, composto por leite, fruta ou suco, e hidrato de carbono. Aproximadamente 20% da população infantil e juvenil só toma um copo de leite, sendo que somente 56% é acompanhado de hidratos de carbono.
A metade dessas crianças dedica menos de 10 minutos para o café da manhã. Em resumo, as crianças espanholas comem mal no café da manhã, o que implica, segundo especialistas em nutrição, é um aumento na obesidade infantil na maioria dos casos. Devido a correria e falta de tempo dos pais, é cada vez mais comum uma má alimentação durante o café da manhã, isso quando acontece.
O café da manhã é, segundo os nutricionistas, é uma das refeições mais importantes do dia. Supõe-se, pelo menos, ¼ das necessidades nutricionais das crianças. Quando as crianças não tomam um bom café da manhã, não têm energia e a vitalidade para aguentar o esforço físico e intelectual que lhes exigem as atividades escolares. Além disso, um café da manhã não adequado, fará com que as crianças sintam no meio da manhã, a necessidade de uma grande quantidade energética, encontrados em produtos de alto conteúdo de açúcar e gorduras, como são doces e bolos e tantos outros que estão diretamente relacionados com o crescimento dos índices de sobrepeso e de obesidade durante a infância, pelo seu alto teor calórico.

O café da manhã ideal

Em muitas ocasiões, por falta de tempo, a pressa e os atrasos, algumas famílias dispensam de dar o café da manhã aos seus filhos em casa. São obrigados, pelas circustâncias, a levarem seus filhos mais cedo ao colégio deixando que tomem o café por ali. Essa é uma boa saída desde que os pais conheçam o que é que tomam seus filhos no café da manhã. Na maioria das escolas, o menú é controlado por nutricionistas, o que significa que se pode confiar neste serviço.
Os pais que têm mais tempo, em casa, o café da manhã ideal e adequado é o que seja variado em alimentos que tenham nutrientes necessários:
- Lácteos: leite, iogurte e/ou queijo
- Cereais: bolachas, pão, flocos de aveia, milho, etc.
- Gorduras: azeite de oliva, manteiga ou margarina
- Frutas ou sucos
- Outros: geléia, algum tipo de presunto, mel, etc.
Quando o café da manhã contém pelo menos 3 alimentos dos citados acima, com toda segurança, contribuirá para que as crianças tenham mais energia e mais força para desenvolver as atividades que lhes exijam. Tudo é uma questão de hábito. Se desde cedo as crianças são acostumadas a tomar um bom café da manhã, seu organismo se habituará a esta e exigirá um bom desjejum todos os dias, e eles se sentirão satisfeitos. E a família estará prevenindo o que hoje é uma preocupação mundial dos especialistas em alimentação: a obesidade infantil.
Como alimentar uma criança que está doente

Nutrição infantil
Escrito por Vilma Medina   
Quando as crianças estão doentinhas, ou seja, apresentam algum resfriado, tosse, febre, assim como võmitos ou diarréia, é muito normal que não queiram comer. Em alguns casos, terão que evitar alguns alimentos para que não se sintam piores. No entanto, elas não podem deixar de comer, e por isso é importante saber com que alimentá-las segundo a doença que tenham.
Se a criança tem alguma doença e não come, poderá piorar. Para que melhore, é necessário que lhe ofereça alguns alimentos. Se seu filho está com resfriado ou catarro, não o obrigue a comer se não quiser ou não tiver fome. Ofereça-lhe bastante líquido. A água e os sucos bem diluídos são uma ótima opção. Deve fazer o mesmo com a criança que tenha febre, já que o corpo das crianças perde muita água quando apresentam uma temperatura alta. O chá de limonada morna pode acalmar a dor de garganta e a tosse. Quanto aos alimentos sólidos, o melhor no caso de resfriado ou febre, é oferecer alimentos ricos em vitaminas A, C, e E às crianças. Frutas e verduras, principalmente. Comidas leves como purê de maçã, a abóbora, brócolis, couve-flor, beterraba, espinafre, cítricos, além de iogurtes, sopas e vitamina de leite com frutas.
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Quando a criança apresenta vômitos e/ou diarréia, a reidratação é fundamental. Para evitar a desidratação, deixe seu filho tomar muito líquido, quanto quiser. Se seu filho tiver diarréia, evite dar-lhe lácteos ou alimentos muito salgados ou açucarados. Tão pouco convém dar-lhe sucos de maçã, pera nem de ameixa, porque podem aumentar a diarréia. O melhor, em ambos os casos, é dar-lhe soro oral (disponíveis em farmácias), ou bebidas ricas em sais minerais. Ofereça-lhe meia taça dessas bebidas a cada quatro horas, até que não tenha diarréia e não vomite. Quanto aos alimentos sólidos, no caso de gastroenterite, deve oferecer ao seu filho, arroz branco fervido, maçãs raladas, banana madura e suco de cenoura. Se a criança apresenta febre, consulte o médico.
Se pelo contrário a criança estiver com prisão de ventre, o melhor são os alimentos ricos em fibra como o pão e o arroz integral, acelga, feijão, lentilhas, grão de bico, etc. A ingestão de líquidos é também importante. Os sucos naturais contém muita fibra e vitaminas.
A criança deve começar a comer o mais rápido possível. A comida reforçará suas defesas diante das doenças e lhes ajudará a recuperar-se mais rapidamente. Para isso é necessário que lhe anime a comer, com contos, brincadeiras e um atitude mais positiva


Alimentação de verão para as crianças

Nutrição infantil
Como alimentar as crianças na época mais quente do ano? O cuidado com a alimentação nas épocas de mais calor do ano é algo que a gente, os pais, não devemos esquecer. A alimentação é tão importante como o sono e como as atividades, para que as crianças gozem de boa saúde.

Como alimentar as crianças no verão

O verão oferece muitas possibilidades para uma alimentação sadia. Algumas sugestões podem servir de guia:
- As gorduras jamais devem ultrapassar os 30% do consumo diário de uma criança. Estão concentradas na manteiga, nata, iogurte, ovo, margarina e gorduras animais. 
- A maior parte da alimentação deve realizar-se através dos hidratos de carbono, na base de 50 a 60% do consumo. Se corresponde ao pão, cereais, farinha, massas, batatas, ervilhas, vagem, lentilhas e frutos secos.
- A fruta, do mesmo modo que a verdura, é uma fonte importante de vitaminas e minerais, sobretudo para as crianças. É rica em fibra e sua ingestão é mais que recomendável.
- O respeito às horas para alimentar-se é de vital importância. Nunca devem realizar as comidas com pressa. Uma boa mastigação favorecerá a digestão, evitando assim os gases e outros problemas intestinais.
- Deve-se começar o dia com um bom café da manhã, baseando-se em leite, cereais, sucos ou pedaços de frutas.
- As frituras devem ser evitadas. Melhor o consumo de alimentos cozidos, refogados ou assados.
- Dependendo do tipo de comida, deve-se respeitar o período de digestão quanto a hora do banho. Deve-se esperar pelo menos uma hora e meia ou duas depois de comer para banhar-se no banheiro, praia ou piscina. Um corte de digestão pode ocasionar dor abdominal, náuseas, vômitos e perda da consciência.
Além desses conselhos que dão os especialistas em nutrição da Clínica Universitária de Navarra, não devemos esquecer de que a merenda é também muito importante. Nada melhor que bolachas, frutos secos, frutas, suco de frutas e sanduíches leves para alimentar uma criança.

Tabela de frutas 

Abaixo segue tabela de frutas produzidas no Brasil conforme os meses do ano conforme a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Coordenaria de Abastecimento. 
Meses
Jan
Fev
Mar
Abr
Mai
Jun
Jul
Ago
Set
Out
Nov
Dez
Frutas                       
Abacate                       
Abacaxi                       
Banana nanica                       
Caqui                       
Figo                       
Goiaba                       
Jabuticaba                       
Laranja                       
Limão                       
Maçã                        
Manga                       
Mamão comum                       
Maracujá                       
Melancia                       
Melão                       
Morango                       
Pêssego                       
Tangerina                       
Uva Niag.                       




Decálogo da dieta mediterrânea


 
 
Nutrição infantil
   
Recomenda-se consumir sempre vegetais e cereais. A alimentação pouco saudável e a ausência de atividade física com regularidade, constituem as principais causas das enfermidades crônicas mais importantes. 
As crianças vêm comendo cada vez mais gordura. Essa tendência mundial favorece claramente ao sobrepeso e à obesidade.
Pensando nisso, a Secretaria Geral de Saúde Pública da prefeitura de Madrid, organiza uma campanha de promoção sobre a nutrição, a qual inclui o “Decálogo da Dieta Mediterrânea”, como forma de advertir e conscientizar os pais da necessidade de seguir regras necessárias quanto a alimentação de seus filhos. Eis aqui:

Decálogo da Dieta Mediterrânea

1- Consumir em abundância: frutas, verduras, hortaliças, legumes e frutos secos. Recomenda-se consumir cinco rações de frutas e verduras por dia.
2- Os cereais: pão, massas, arroz e seus produtos integrais, são alimentos imprescindíveis pelo seu alto conteúdo em hidratos de carbono complexos e devem ser consumidos diariamente.
3- Escolher utilizar o azeite de oliva na preparação de todo tipo de pratos.
4- Consumir pescados regularmente e ovos com moderação.
5- Consumir diariamente uma quantidade moderada de produtos lácteos.

6- Consumir ocasionalmente carnes vermelhas juntamente com pratos à base de verduras e cereais.
7- Preferência por alimentos pouco processados, frescos, e elaborados para realçar seu sabor, aroma, cor e textura.
8- A fruta fresca deveria ser a sobremesa habitual, e reservar doces como sobremesas para ocasiões especiais.
9- A água é essencial na nossa dieta. O vinho é um alimento tradicional na dieta mediterrânea mas deve-se tomá-lo com moderação e sempre com as refeições.
10- Levar uma vida ativa, realizando exercício físico diariamente, contribui para manter um peso adequado e aumentar os benefícios deste tipo de alimentação.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Mas sobre terror noturno

 O que 'e terror noturno e o que fazer para ajudar a criança?
Trecho extraido do livro “The happiest toddler on the block”, de Harvey Karp. O autor ‘e o mesmo do “O bebe mais feliz do pedaco”, um livro ma-ra-vi-lho-so sobre cuidado geral de bebes at'e 1 ano de idade.

“O terror noturno ‘e um distúrbio do sono comum em cerca de 3% das crianças, porem atinge mais meninos que meninas… geralmente entre 2 e 6 anos de idade. A diferença entre o terror noturno e o pesadelo é que no pesadelo a criança acorda e consegue relatar o que sonhou. J’a no terror noturno não, a criança vai chorar, gritar, mas não acorda! Por isso ele/ela vai ignorar totalmente suas tentativas de acalma-lo. A crianca não se lembra de nada no dia seguinte.
As causas ainda são desconhecidas, porem, fatores psicológicos podem desencadear o terror noturno, como por exemplo mudanças, um evento traumático, separação dos pais, entrada na escola e outros. Na maioria dos casos o terror noturno desaparece sem nenhum tratamento, quando a criança cresce.
‘E importante é proteger a criança pra que ela não se machuque, principalmente quando há sonambulismo associado, por isso ‘e recomendado que a criança durma em cama baixa, ou se dormir em berço ou cama alta, ou num colchãozinho no chão, se ela cair, pular, nao vai se machucar.



O terror noturno ocorrem cerca de 2 a 4 horas depois de dormir, que ‘e quando a crianca muda do sono profundo para um sono leve REM (a fase que os olhos se movimentam rapido durante o sono). Esse fenomeno esta relacionado com sonambulismo e falar dormindo.
Embora a crianca esteja dormindo, ela nao esta em coma. A sugestao do pediatra ‘e tentar se conectar-se com o subconsciente da crianca. Pegue-a nos seus bracos, balance-a com carinho...

Pegue-a nos seus bracos, balance-a com carinho, cante uma cancao de ninar que ela esta bem acostumada a ouvir. Fale repetidamente: mamae e papai te amam, de novo e de novo. At’e que o ataque passe.

Se os ataques sao frequentes, Dr. Karp recomenda que voce faca uma rotina bem calma todos os dias antes de dormir. Enquanto voce canta uma cancao de ninar, finja que esta “vestindo” uma roupa protetora nela. Toda noite aplique essa roupa magica, dos p’es a cabeca, cantando a mesma cancao. Re-aplique a roupa magica cantando a mesma cancao.
Toda vez que voce faz esse ritual, mais e mais voce esta mandando uma mensagem para o subconsciente da crianca que tudo ficara bem. No meio do ataque noturno voce provavelmente sera’ capaz de conforta o subconsciente da crianca (lembre-se, ela esta dormindo) aplicando a roupa invisivel e cantando a cancao.
Meu filho mas velho tem terror noturno e esta tratando com calmam,deis de que ele começou a tomar melhorou 100%

tratamento para terror noturno

Tratamento

A primeira conduta a ser tentada é minimizar o estresse e os fatores pré-disponentes, tais como irregularidades do tempo de ir para a cama e do tempo de despertar, e comer alimentos condimentados ou gordurosos antes de ir para a cama. No caso em que o paciente está tomando qualquer droga pré-disponente, ela deve ser suspensa gradualmente. Psicoterapia a longo prazo frequentemente é necessária. Técnicas de hipnose e biofeedback também podem ajudar. Certas drogas psicoativas tais como os antidepressivos tricíclicos e benzodiazepinas (diazepam) podem ser usados para o controle a curto prazo do terror noturno, mas o seu resultado não é certo e deve ser evitado quando possível.
O tratamento também deve ter como objetivo proteger o paciente de possíveis danos contra eles mesmo e contra os outros. Agressão interpessoal pode ser evitada por fazer o indivíduo dormir sozinho. dispositivos eletrônicos podem ser usados para despertar o paciente com um alarme de som alto quando o movimento do corpo indicativo de um episódio de terror noturno ocorrer. Um engenheiro eletrônico, após sofrer um destes episódios, em que destruiu os móveis e objetos de seu quarto e quebrou um braço, inventou o "olho elétrico": um raio infravermelho invisível colocado 30 cm acima da cama, o qual é interrompido quando a pessoa se senta sobre a cama, e então dispara o alarme. fechando a porta e janelas do lado de fora também ajuda a prevenir pacientes de deixar o quarto durante os episódios de terror noturno. Crianças podem ser pegas no colo acalmando-as nos braços e falando suavemente com ela, até que a sensação de terror diminua.

Sindrome do terror noturno


Terror noturno
Embora possa ser encontrado em qualquer idade, é na criança que se faz mais freqüente. Terror noturno é menos encontrado na população em geral do que sonambulismo, sendo sua prevalência de 1% a 5% em crianças escolares. As crianças com sonambulismo apresentam terror noturno mais comumente que as demais. Em pesquisas da população em geral, nas crianças com terror noturno, esta parassônia é limitada no tempo, durante três a quatro anos. Por outro lado, dentre crianças que são levadas a especialistas com a queixa de terror noturno, avaliadas prospectivamente, observa-se que 36% persistem manifestando terror noturno quando avaliadas na adolescência.
Relato de sonambulismo é mais comum em familiares de crianças com terror noturno que em grupo-controle. Pode-se encontrar também maior duração do terror noturno, ao longo da infância, naquelas com história familiar de sonambulismo, apontando a possibilidade de influência genética na evolução desta parassônia.

Quadro Clínico

O evento de terror noturno tem manifestações bastante marcantes. O indivíduo que está dormindo tranqüilo movimenta-se no leito subitamente, podendo sentar ou levantar, gritando, com face de terror. Grita por socorro ou grita estar vendo animais estranhos em seu quarto. Durante este período breve e súbito, não reconhece os familiares que tentam acalmá-lo. Caso os familiares procurem estimula-lo no intuito de despertar, é necessário estímulo muito intenso, mas, caso desperte, apresenta-se confuso e não recordando sonhos, podendo por vezes relatar fragmentos simples de cena amendrotadora, relacionada ao evento de despertar.
O terror noturno geralmente principia no primeiro terço da noite, sendo típico a intensa descarga autonômica de sudorese, piloereção, midríase, taquipnéia e taquicardia. A duração do episódio é variável, mas usualmente entre 10-20s; raramente pode chegar a durar 30-45min. O episódio termina de forma espontânea com o indivíduo voltando ao seu leito ou deitando onde estiver, e continuando a dormir tranqüilamente.
Um quadro intermediário entre o sonambulismo quieto e o terror noturno denomina-se alerta confusional (confusional arousal); neste, a criança exibe automatismos, porém está agitada. Pode se acompanhar de choro, chamar os pais, gritar por socorro, ficar sentada no próprio leito chutando os objetos ou correr pelo aposento. Usualmente não é responsiva às tentativas dos pais de acalmá-la ou mostra ainda mais agitação em resposta a tais tentativas. Pode existir um certo grau de descarga autonômica, com taquicardia, taquipnéia, sudorese e midríase. Tal quadro é encontrado em toda a infância, mas predomina nos três primeiros anos de vida. É relatado durante atendimento pediátrico de rotina em 3%a 5% das crianças.
A polissonografia é característica nos eventos de terror noturno, surgindo a partir dos estágios 3 e 4, do primeiro terço da noite. Ao redor de 70% dos casos têm essa parassonia surgindo no primeiro estágio 4 da noite. Há uma seqüência característica da polissonografia no terror noturno, iniciando, ao EEG, com complexos K, seguidos de surtos de atividade delta de grande amplitude e hipersincronia. Uma vez principiado o episódio com gritos e movimentação estereotipada, segue-se para mudança rápida para atividade alfa de baixa amplitude, tipificando a reação de ativação. Desta maneira, por ocorrer a partir de uma reação de ativação durante os estágios 3 e 4, o terror noturno é enquadrado, da mesma maneira que o sonambulismo, entre as parassônias de reações de ativação ou despertar parcial. Na descarga autonômica há aumento da freqüência cardíaca, da freqüência respiratória e incremento da amplitude dos movimentos respiratórios torácicos. Em adultos, pode haver dúvida na diferenciação entre episódios de terror noturno e o distúrbio comportamental do sono REM, e nesta diferenciação a polissonografia mostra-se de grande utilidade.
A severidade dos episódios de terror noturno, no tangente à descarga autonômica, movimentação e duração está relacionada à idade, sendo os episódios na infância menos intensos que episódios de início na faixa adulta. A severidade do episódio é também proporcional à duração dos estágios 3 e 4 procedentes. Antecedendo os eventos maiôs intensos ao EEG há maior quantidade de ondas deltas de grande amplitude, ao passo que as freqüências cardíaca e respiratória se reduzem.
Descarga autonômica, estado confusional e automatismo são aspectos típicos desta parassônia. Caso o indivíduo seja estimulado durante o episódio de terror noturno e desperte, mostra confusão mental, relata uma cena pouco elaborada, como se fora atacado ou se tivesse caído, relativamente vívida, que parecia ter ocorrido logo antes ou concomitante com o episódio. Pode, também, descrever uma cena elaborada após o episódio, relacionada com a depressão respiratória ou mesmo à ansiedade marcante. Geralmente, na manhà seguinte, há amnésia total de evento de terror noturno.
A polissonagrafia demonstrou que pacientes com terror noturno ou sonambulismo freqüente apresentam comprometimento do sono, mesmo nas noites sem tais episódios nítidos. Nestes casos, o sono é interrompido no primeiro terço da noite, próximo ao período usual de ocorrência daquelas parassônias.
Do ponto de vista de comprometimento emocional, há dois grupos distintos. Primeiro, os indivíduos com terror noturno na infância, de forma infreqüente, que não mostram distúrbios psicológicos marcantes ou correlações com a personalidade pré-mórbida ou mesmo um perfil anormal em comum. De forma análoga, estudos prospectivos não identificaram fatores precipitantes dos eventos de terror noturno neste grupo etário. O segundo é formado pelos adultos que não apresentavam terror noturno na infância e principiam a ter tal comportamento na terceira década ou mais. Nestes, amiúde, encontram-se alterações emocionais, e por vezes detectam-se episódios deflagrados por patologia febril, álcool, estresse emocional e privação de sono prévia. Drogas podem deflagrar tais episódios em adultos, incluindo tricíclicos, benzodiazepinas e drogas antiarrítmicas. Em idosos, são descritos episódios de terror noturno e sonambulismo deflagrados por patologias febris. Algumas patologias se acompanham de maior incidência de terror noturno e sonambulismo, como a Síndrome de Gilles de la Tourette, atribuindo-se isto ao fato de esta síndrome se acompanhar de aumento de estágios 3 e 4, com redução do estágio REM. A síndrome de apnéia de sono tipo obstrutivo, da mesma forma, se acompanha de maior ocorrência destas duas parassônia, sendo atribuído este aumento à fragmentação de sono pelas apnéias. Tais parassônias podem ser observadas no início do tratamento de síndrome de apnéia do sono obstrutivo com uso de aparelho nasal de CPAP (continuous positive airway pressure) devido ao rebote do sono das ondas lentas.

Terapêutica
O terror noturno, quando presente na infância, costuma terminar espontaneamente da segunda década de vida, sendo sua evolução benigna. Nestes casos, não é necessária qualquer terapêutica, exceto esclarecimento e apoio aos pais, apontando a benignidade desta parassônia. Por vezes, a privação de sono pode estar associada à deflagração dos eventos e, portanto, é útil orientar os pais para manterem a higiene do sono adequada. Em alguns casos específicos, quando a criança persiste com episódios de terror noturno muito freqüentes, por vezes se repetindo em uma mesma noite, comprometendo a dinâmica familiar, as medicações podem exercer um papel auxiliar por tempo limitado. Quando muito freqüentes, e dependendo da resposta dos pais aos eventos de terror noturno, pode se desenvolver insegurança, e a criança passa a ter tensão e medo de ir para a cama dormir. O emprego de benzodiazepinas ou de imipramina ao deitar, pelo tempo limitado de duas semanas, propicia situação adequada para iniciar aconselhamento e intervenção.
Nos adultos, o terror noturno pode se manifestar com eventos muito violentos e freqüentes e, em tais casos, se faz uso de benzodiazepinas e antidepressivos tricíclicos. Supõe-se que a eficácia destas drogas seja por suprimirem parcialmente os estágios 3 e 4. Tratamento não farmacológico, como psicoterapia, pode ser útil a longo prazo em alguns casos. 



O que é terror noturno

O terror noturno é um distúrbio do sono que pode ser muito perturbador para os pais. Quando as crianças têm terrores noturnos, costumam gritar ou chorar e parecer ter medo, como se estivessem reagindo a um pesadelo. Elas podem sentar na cama, agitar braços e pernas, e parecer aterrorizadas.

O terror noturno infantil é muitas vezes mais perturbador para os pais do que para as crianças que sofrem desse distúrbio. Quando os pais tentam acalmar seus filhos durante o terror noturno, eles muitas vezes acham que a criança parece não reconhecê-los e não responder. Isso ocorre porque as crianças com terror noturno ainda estão dormindo. Seus olhos podem estar abertos, mas na verdade elas estão dormindo.
Os pais muitas vezes confundem o terror noturno com pesadelo, mas na verdade eles são muito diferentes. O terror noturno é menos comum do que pesadelo. Diferente dos pesadelos, o terror noturno acontece durante sono profundo e geralmente ocorre durante as primeiras quatro horas de sono.

Embora o terror noturno seja raro, ele ocorre mais freqüentemente por volta dos quatro e cinco de idade e geralmente pára por volta dos oito anos de idade. 
O terror noturno geralmente não é perturbador para as crianças, porque ela não lembra no dia seguinte e não acorda. Na maioria das vezes as crianças com terror noturno volta dormir tranqüila dentro de curto período de tempo.
Causas do terror noturno infantil
Geralmente o terror noturno infantil não é considerado perigoso ou motivo de preocupação. Até o momento não se sabe as causas do terror noturno, mas eles tendem a ocorrer em membros da mesma família. Não se acredita que o terror noturno esteja relacionado ao estresse ou problemas na vida cotidiana da criança. 
O que os pais podem fazer se a criança tem terror noturno infantil

Quando os pais ouvirem os filhos gritando, eles devem ir vê-los o mais rápido possível. Os pais podem tentar confortar seus filhos os abraçando ou esfregando suas costas. As crianças não podem saber que os pais ali, os quais podem não ser capaz de confortá-las, porém serão capazes de prevenir que elas se firam. É importante que os pais fiquem por perto até que seus filhos voltem ao sono tranqüilo.

Algumas crianças se levantam e caminham durante o terror noturno. Essas crianças podem facilmente se machucar. Nesses casos, é bom que os pais certifiquem-se, antes da criança ir para a cama, de que não há nada no chão que seu filho possa tropeçar caso levante e caminhe durante a noite.

Os pais também devem certificar que seus filhos estão dormindo o suficiente. Terror noturno acontece mais freqüentemente quando a criança está muito cansada.

Não se deve tentar acordar a criança se ela não estiver se machucando. Tentar acordar a criança pode prolongar seu terror noturno. Ligar uma luz pode ajudar os pais a se acalmarem. É importante para os pais tentar manter a calma porque a ansiedade pode assustar a criança se ela acordar. O melhor que os pais podem fazer é ficar próximo da criança.




ESPERO QUE ESTE TÓPICO AJUDE,VOU POSTAR MAS COISAS SOBRE O ASSUNTO

quinta-feira, 10 de março de 2011

O segredo de uma familia feliz...


Drogas, sexualidade, crises no casamento... É preciso ter muita cautela ao tratar de assuntos polêmicos com os filhos

1. Privacidade
Pais e filhos nunca devem invadir o espaço uns dos outros?

R: Respeito é fundamental. Além do que, são os pais quem decidem as regras. Namorado da filha de cueca pela casa não dá, assim como mãe fuçando o diário da filha também não.


2. Mãe e amiga
Onde acaba a amizade e começa o limite?

R: Pais são pais em primeiro lugar sempre. Ser amiga é sentar com a filha e falar sobre o novo menino da sala, mas a mãe é quem deve determinar a hora dela voltar para casa, por exemplo.


3. Crises no casamento dos pais Como lidar com problemas e brigas entre marido e mulher sem afetar os filhos?

R: Brigas, só no quarto, de porta fechada. Os filhos se sentem péssimos e podem achar que são culpados. Só se fala em divórcio, quando ele está de fato definido.


4. Adolescentes complicados
Adolescentes revoltados podem desestabilizar a todos?

R: Adolescência é uma fase de transição e busca de identidade. A complicação dessa fase depende de como os pais os encaram, o pior erro é competir com eles.


5. Dinheiro Falta de dinheiro ou excesso são prejudiciais. Como lidar com o assunto?

R: A família deve deixar claro o que pode e o que acha que deve comprar. Dar absolutamente tudo deixará o filho com baixa tolerância à frustração.


6. A saída do filho de casa
Como encorajá-los a seguir seu rumo sem sofrimento?

R: A autonomia - baseada na boa auto-estima de quem foi muito amado e da compreensão correta dos limites - é fundamental.


7. Competição pelo neto A mãe acha que a filha, que acabou de dar à luz, não faz nada direito. Como lidar com isso?

R: Avós devem dar palpites quando solicitadas! Ou se algo está muito errado. Mas falando com tato e cuidado. Mães recentes estão muito sensíveis a tudo. Elas precisam das avós, mas lembre-se, nada de ser invasiva.


8. Sogras contra noras
A mãe não aceita o relacionamento do filho (ou da filha). É melhor ficar calada ou comprar briga e mostrar os defeitos daquela pessoa?

R: Depende do motivo. Se sua filha está namorando um rapaz que usa drogas, você tem o direito - e até mesmo o dever - de intervir e conversar com ela sobre isso. Agora, se você não gosta da nora porque ela usa blusa que deixa a barriga de fora, isso não é da sua conta. Filhos devem aprender a se relacionar romanticamente.


9. A chegada do caçula Como enfrentar o ciúme do mais velho?

Psicóloga: Ciúme é normal! O irmão deve escolher as roupas do caçula, participar de tudo.


10. Filhos que mandam nos pais
Filhos têm o direito de mandar nos pais velhinhos?

R: Se o filho mora na casa dos pais ou os pais têm independência financeira, os filhos não têm direito de mandar em nada.
11. Rivalidade entre os irmãos
Qual o segredo para deixá-los mais unidos?

R: Irmãos brigam! E os pais não devem tomar partido (a não ser que um seja mais forte) nem mostrar preferência. Muito menos compará-los.


12. Filhos diferentes
Como agir com cada um?

R: Cada um é um. Não ensinar a ser dedo-duro também é essencial, irmãos devem ter cumplicidade.


13. Sexualidade dos filhos
Os pais devem falar sobre sexo com os filhos ou deixar que eles descubram sozinhos?

R: Os pais devem se preparar para falar disso. Ler livros, comprar livros para os filhos. Se não se sentirem confortáveis, devem pedir a outro adulto da família para fazer isso. 

14. Drogas
Drogas são sempare temidas pelos pais. Falar sobre isso com os filhos ajuda?

R: Pesquisas mostram que a maioria dos filhos que usam droga tem pais negligentes (não dão afeto nem impõem regras) ou permissivos (até dão afeto, mas não colocam os limites necessários).


15. Perdão
Como não guardar mágoas e ressentimentos das pessoas que mais amamos?

R: Conviver com outros implica em aceitar diferenças e perdoar deslizes.
16. Mamãe não sabe tudo
Como aceitar que a mãe é um ser humano normal, passível de erros e acertos?

R: A idéia de que ''mãe é tudo'' impôs uma pena dura para elas, que devem ser santas, dedicadas, perfeitas e padecer no paraíso. Mas são humanas!


17. Carreira x família
Como lidar com a dupla jornada?

R: Participei de uma pesquisa sobre o assunto e descobrimos que o fato de a mãe ficar dentro de casa não torna sua relação com o filho melhor.

A chegada do irmãozinho o que fazer???

É normal o filho único se ressentir da chegada de um irmão. Afinal, de uma hora para outra, ele deixa de ser o centro das atenções e precisa aprender a compartilhar, o que não é nada fácil. Ocorre que muitas crianças voltam a agir como bebês para mostrar que se sentem excluídas, e, normalmente, só retornam aos antigos hábitos quando sentem a certeza de que continuam sendo amada e valorizada pelos pais.

Compreender e respeitar esse sentimento são os primeiros passos para ajudar a criança restabelecer a segurança. Na cabecinha do seu filho mais velho, a chupeta, a fralda e a mamadeira são o passaporte para receber atenção e cuidados iguais aos dedicados ao irmão. Proibir ou censurar esses pedidos só irá aumentar o desejo em relação aos objetos do bebê. Então, faça as concessões, mas tome o cuidado de explicar que seu filho não precisa mais daquilo. Por exemplo, em relação à mamadeira, basta dizer quanto é incômodo tomar leite ou suco numa garrafinha em que se deve sugar por um buraco mínimo.

Segundo a psicóloga Ana Cristina Marzolla, de São Paulo, é fundamental valorizar as habilidades que a criança já adquiriu e elogiá-la pelo que sabe fazer. Casualmente, faça comentários como: "Olha só. Você já foi um bebezinho que só mamava e dormia e agora é uma pessoa que sabe andar, falar, comer sozinha... Estou muito orgulhosa de você". Ou: "Reparou como seu irmãozinho chora? É que ele ainda não sabe dizer o que quer, e a mamãe precisa adivinhar tudo. Ainda bem que você, que é muito inteligente, já sabe falar e não precisa chorar". Comentários como esses estimulam o diálogo e encorajam a criança a falar sobre medos e inseguranças que provavelmente não viriam à tona diante de uma pergunta mais direta.

Envolver o filho mais velho nos cuidados com o caçula às vezes ajuda a dissipar o ciúme, desde que a criança queira e que essa não seja a única forma de estar com a mãe. Muito mais relevante é equilibrar o tempo dedicado a cada filho. Uma saída é se revezar com o pai: enquanto ele olha o bebê, você fica despreocupada para brincar com o filho mais velho, pegá-lo no colo e contar as historinhas preferidas. À medida que percebe a atenção da família, a criança abandonará espontaneamente as atitudes de bebê. Para reorganizar a rotina, não hesite em pedir a ajuda de parentes, de uma empregada de confiança ou mesmo de um psicoterapeuta. O importante é redescobrir o caminho para harmonizar as diferentes necessidades de cada um.

  Dicas para controlar o ciumes entre os irmãos
Briga entre irmãos é algo normal no crescimento, mas quando o ciúme entre eles vira algo excessivo pode ser um problema. Veja algumas dicas para controlar a situação:
1. Incentive a admiração mútua, elogiando os dois igualmente.
2. O jeito que você gosta de cada filho tem a ver com afinidade, e isso é completamente normal. Mas não demonstre preferência.
3. Não se descuide do filho mais quieto, aquele que não pede afeto. Ele também precisa muito de você!
4. Reserve um tempo com cada filho separadamente, para dar atenção exclusiva.
5. Reforce que a amizade entre irmãos é única e sagrada. vai o texto do corpo da matéria